Especialistas sugerem cautela para investimentos na Bolsa

Foto/Imagem: Foto: Group Publishing

Bolsa de valores

Motivo é recorde de quedas consecutivas, que acumularam um recuo de 2,25% na semana passada e de 5,36% no mês

Após 13 quedas consecutivas, que bateu recorde de pregões, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, voltou a mostrar recuperação, subindo 0,37% na última sexta-feira (18) e atingindo 115.409 pontos. Com o resultado do dia, a B3, a Bolsa de Valores brasileira, acumulou recuos de 2,25% naquela semana e apresentou quedas de 5,36% no mês. Os ganhos atingiram 5,17% no ano. Essa sequência de quedas ainda não havia sido registrada, isso desde 1968, ano da criação do Ibovespa.

Antes dessa sequência de recuos, a bolsa havia acumulado alta de 11%. Com esse cenário, especialistas do mercado financeiro sugerem cautela aos investidores antes de investir, pois a queda acumulada ainda não é fator preocupante. E essa cautela foi reforçada pelos sinais de que a taxa de juros que regula a economia dos Estados Unidos pode subir no próximo mês de setembro. 

Além do receio em relação à possibilidade de alta adicional nos custos de crédito no país norte-americano, a maior economia do planeta, o mercado financeiro segue com atenções também voltadas à China, principalmente pela exposição que o Brasil e a B3, a Bolsa de Valores brasileira, têm a commodities. Nos Estados Unidos, o destaque da última quinta-feira (17) havia ficado por conta dos rendimentos dos títulos de dez anos do tesouro do país, que chegaram ao maior patamar em 15 anos.

Na última quinta (17), a B3 havia fechado em baixa, de 0,53%, com 114.982,30 pontos, no menor patamar de encerramento desde o último dia 6 de junho, com 114.610,10 pontos. O índice acumula perda de 5,71% em agosto, limitando o crescimento do ano a 4,78%. No fim de julho, estava em 11,13% para este ano, ou seja, próximo aos 122 mil pontos.

Especialistas de mercado alertam que, mesmo o fato de as ações em queda serem mais baratas, o investidor precisa manter a cautela antes de fazer uma transação, ficar atento a uma série de fragilidades, como, por exemplo, o rombo fiscal das Lojas Americanas. Mas se mostram otimistas para os próximos meses. A expectativa é a de que neste fim do ano haja fechamento melhor do que o ocorrido no fim de 2022.  

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